A fabricante norte-americana de chips Nvidia alcançou um valor de mercado de US$ 1 trilhão na sessão da última terça-feira, dia 30, na Nasdaq, juntando-se ao pequeno clube de elite de tecnologia formado por Alphabet (Google), Amazon, Apple e Microsoft.
Com uma disparada de 7,7% no início da jornada, o papel alcançou o preço de US$ 404,86 e superou a histórica marca. No fechamento, porém, a alta diminuiu para 2,99%, a US$ 401,11, e o valor de mercado da companhia caiu para US$ 991,996 bilhões.
As ações da fabricante de chips dispararam cerca de 40% somente na semana passada para cá, depois que ela divulgou lucros trimestrais com números de receita e lucro que superaram significativamente as estimativas de consenso. Mas a alta vem de um prazo mais longo, já que a unit subiu 118% nos últimos 12 meses.
O desempenho fabuloso das ações da Nvidia está relacionado ao desempenho da própria empresa. Sob a liderança de seu CEO Jensen Huang, a fabricante de semicondutores apostou no desenvolvimento da inteligência artificial, com soluções para as plataformas ChatGPT e Google Bard.
Até então, a Nvidia era mais conhecida por seus chips de PC para games, tendo também se expandido para o mercado de data centers nos últimos anos. Durante a pandemia, a empresa experimentou um rápido crescimento à medida que os jogos ganharam popularidade, a adoção da nuvem aumentou e entusiastas de criptomoedas recorreram a seus chips para mineração.
Para se ter uma ideia do que foi esse crescimento da Nvidia, a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co Ltd, maior fabricante de chips do mundo e que desperta uma disputa política entre Estados Unidos, Taiwan e China Continental, está avaliada em cerca de US$ 535 bilhões.
