A banda permanece na ativa, apesar da recente morte de Charlie Watts. Cogita-se que este ano será o último das apresentações ao vivo, e que o Brasil estaria na rota da derradeira turnê, com um show em dezembro em SP
Era o dia 12 de julho de 1962, quando nascia o Rollin'n Stone, com apóstrofe e no singular, como apontou o jornalista Carlos de Oliveira no seu bem apurado texto publicado nesta terça-feira, dia 12, no jornal O Estado de S. Paulo, data em que o conjunto mais longevo do rock mundial completou 60 anos de estrada.
Eram dois amigos ingleses, Mick Jagger e Keith Richards, que se juntaram a Brian Jones, Ian Stewart, Dick Taylor e Mick Evory, formando assim um sexteto que sofreria muitas mudanças ao longo de seis décadas. Com essa formação inicial, eles passaram a se apresentar abrindo shows de outras bandas, até ganhar uma entrada ao vivo nos estúdios da BBC de Londres.
A partir daí, a banda virou um foguete e não parou mais. Vieram as primeiras mudanças, com a entrada de Bill Wyman e de Charlie Watts, e a vinda de um agente considerado ousado, Andrew Loog Oldham, ninguém menos do que um ex-assistente de Brian Epstein, o lendário empresário dos Beatles. Coincidência ou não, a vida das duas maiores bandas do rock se cruzaria diversas vezes, criando-se uma "rivalidade" entre elas que divertia seus membros, todos amigos nos bastidores musicais.
Sucessos atrás de sucessos, os Rolling Stones lotavam shows de rock na Europa, nos Estados Unidos e Oriente, vindo depois para a América do Sul - no Brasil, foram quatro shows entre Rio e São Paulo, com o público sempre querendo ouvir I Can't Get No - Satisfaction, Sympath for the Devil, Gimme Shelter e Honky Tonk Women, entre dezenas de outras músicas.
Uma das formações mais duradoras dos Stones foi aquele que contou com Mick Jagger, Keith Richards, Ron Wood e Charlie Watts, o baterista que morreu em 2021. Muito tempo antes, a banda sofreu outra baixa: a do guitarrista fundador Brian Jones, em 1968, que pouco antes saíra do grupo após uma briga com os demais companheiros.
Atualmente, Mick, Keith e Ron continuam na estrada, aumentando essa "quilometragem" com show e gravações. Agora sem o veterano Charlie, eles contam com o apoio de vários músicos, alguns dos quais os acompanham há décadas nos shows. Cogita-se que, este ano será o derradeiro das apresentações ao vivo da banda. E mais, que o Brasil estaria na rota dessa aguardada turnê, com um show em São Paulo em dezembro. Os fãs aguardam com ansiedade a confirmação desse roteiro.